Moringa Oleífera
Nomes Populares: Moringa, Moringuinha, quiabo de quina, moringa oleifera, acácia branca.
Nome Científico: Moringa olfeifera Lam.
Outros Nomes:Lírio-Branco, Quiabo-de-Quina, Acácia-Branca, Árvore-Rabanete-de-Cavalo, Cedro, Moringueiro, Akácia-Branka(Cabo Verde) e Moxingo (Índia), Acácia-Branca
Altura:Em 1 ano pode atingir 4 metros. Altura máxima 10 a 12 metros na fase adulta.
Fenologia: Floresce o ano todo, muito apreciada por abelhas
Frutos:Vagem triangular contendo no seu interior sementes em formato de cápsulas arredondadas e com três asas equidistantes.
OCORRÊNCIA: Principalmente em áreas semi-áridas tropicais e subtropicais. Preferência por solo seco e arenoso. Boa tolerancia a solos pobres assim como em áreas costeiras. Desenvolve-se bem em locais de boa incidência pluviometrica. Apresenta excelente adaptação ao ambiente.
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS: Rápido desenvolvimento em regiões favoráveis, perene, decídua conforme as condições ambientais produzindo folhas o ano todo, Copa aberta e espaçada com ramos inclinados e frageis. Flores perfumadas de coloração branca. Raiz em forma de tubérculo armazenando energia para a planta. Planta com rebrote favorecido. 4
MADEIRA: De coloração amarelada, porosa e mole. Utilizada para produção de papel e de fibras têxteis.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
É considerada uma das árvores cultivadas mais úteis para o ser humano, pois praticamente todas as suas partes podem ser utilizadas para diversos fins. Nos trópicos, a sua folhagem é usada como forragem para animais. As suas sementes, oleosas, são utilizadas para a produção do óleo de Ben (ou Bem), usado em pintura artística, bem como para “purificar” água. Sua polinização é efetuada por pássaros. É uma planta geradora de biomassa, as raízes são consideradas abortivas e a árvore em si possui características ornamentais. Contém aproximadamente 3.400 unidades de sementes por kg.
PURIFICADOR NATURAL:
Em alguns países em desenvolvimento, a água dos rios utilizada para consumo humano e uso doméstico em geral, pode ser altamente túrbida, particularmente na estação chuvosa, contendo material sólido em suspensão, bactérias e outros microrganismos. A cada ano, milhões de crianças poderão morrer nesses países, vítimas de infeções causadas por água impura. É necessário que se remova a maior quantidade possível desses materiais antes de usá-la para consumo. Normalmente isso é obtido pela adição de coagulantes químicos, dentro de uma seqüência de tratamento controlado. Coagulantes químicos, tais como o sulfato de alumínio, às vezes não estão disponíveis a um preço razoável para as populações dos países em desenvolvimento. Uma alternativa é o uso de coagulantes naturais, geralmente de origem vegetal, para promover a coagulação de tais partículas. As descobertas recentes do uso de sementes trituradas de M. oleifera para a “purificação” de água, a um custo de apenas uma fração do tratamento químico convencional, constitui uma alternativa da mais alta importância. Em relação à remoção de bactérias, reduções na ordem de 90-99% têm sido relatadas na literatura. Deve ser observado, porém, que o uso do tratamento com sementes, assim como o de outros coagulantes naturais e químicos, não produz água “purificada”. O risco de infecção pode ser altamente reduzido e a água passa a ser considerada potável. Portanto, alguma forma de desinfecção, tal como fervura, é recomendada.
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